A Jornada do Amor Redentor de Deus pela Humanidade
- leiturasdegigantes
- 20 de abr.
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No princípio, havia um Deus amoroso, criador do céu e da terra. Em Gênesis, Ele formou o homem e a mulher para viverem em comunhão com Ele. Mas essa comunhão foi quebrada pelo pecado, e assim começou a grande jornada da redenção. Deus chamou um povo, prometeu uma terra, uma descendência, uma bênção — e com Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, Ele guiou esse povo com Leis e cuidado, mostrando que o relacionamento com Ele exige santidade, mas também está repleto de graça.
Com Josué, o povo entrou na terra prometida, aprendendo que a vitória vem de Deus. Porém, em Juízes, vemos o ciclo do pecado, arrependimento e restauração se repetir, revelando a necessidade de um Redentor permanente. Em meio ao caos, a fidelidade de uma mulher chamada Rute brilhou, antecipando o caráter do Messias que viria.

De 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis até 1 e 2 Crônicas, a história dos reis de Israel mostra uma nação dividida entre fidelidade e rebelião. Davi, o rei segundo o coração de Deus, apontava para um Rei maior. Já os livros de Esdras, Neemias e Ester mostram um povo restaurado, mesmo em meio ao exílio, sustentado por um Deus que age mesmo no silêncio.
Nos livros poéticos — Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares — vemos a alma humana em sua busca por significado, justiça, sabedoria e amor. São clamores, louvores e reflexões que revelam a profundidade do coração humano e a imensidão do cuidado divino.
Então vieram os profetas. De Isaías até Malaquias, Deus falou sobre justiça, arrependimento e esperança. Um Salvador foi prometido. Um Rei, um Servo sofredor, alguém que traria salvação não só para Israel, mas para todas as nações. Cada profecia era uma peça no grande quebra-cabeça da redenção.
Silêncio. Quatrocentos anos. E então, Mateus, Marcos, Lucas e João gritam juntos: "Ele veio!" Jesus, o Filho de Deus, nasceu, viveu, amou, curou, ensinou e, finalmente, entregou Sua vida. Na cruz, o pecado foi vencido. Na ressurreição, a morte perdeu sua força. A promessa se cumpriu.
Atos conta como essa boa notícia transformou o mundo. Homens e mulheres comuns, cheios do Espírito Santo, saíram para anunciar que o Reino de Deus havia chegado. Em meio a perseguições e milagres, a Igreja nasceu.
As cartas de Romanos a Judas são o coração pulsante dessa nova comunidade. Elas orientam, corrigem, encorajam. Revelam que a salvação é pela graça, que a vida com Cristo é uma jornada diária, que o Espírito habita em nós. Mostram que, mesmo em um mundo caótico, há esperança, há direção, há amor.
E então, Apocalipse fecha a história — ou melhor, abre o fim que será eterno. O Cordeiro vitorioso, o mesmo que foi morto, agora reina. A antiga serpente é derrotada. Toda lágrima será enxugada. Céus novos, terra nova. A comunhão perdida no Éden é restaurada. O povo de Deus viverá com Ele, para sempre.
Essa é a história dos 66 livros da Bíblia. Não são apenas livros. É uma carta de amor, escrita ao longo dos séculos, revelando um Deus que nos ama demais para nos deixar perdidos. É a história do Amor Redentor que venceu tudo para nos resgatar.
SIM, ELE VIVE!




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